A pálida lâmpada, espremida por correntes
Não nos permitia ao prazer de sua luz.
Lembrei atônito, da cruz
A padecer no sol dos dias quentes.
A brisa fresca não nos entregavam
Respirávamos um ar sujo, viciado
E naquele recinto minúsculo, quadrado
Sofríamos ao som das folhas que se passavam.
Os segundos corriam como que fossem horas
Nos partindo os órgãos com suas esporas.
Eu me mantive acordado...
E agora estou pronto para ir embora
Para entregar a prova a uma tal senhora
E deixar esse infortúnio no passado.
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