Meu amor é quieto,
Calado.
Olha-me sem se mexer
Não demonstra sentimento algum.
Isso tudo muda
Em minha atitude
De tomá-lo em meus braços
E apóia-lo em minhas coxas.
Sussurra palavras bonitas
Quebrando o silêncio da madrugada.
Ao leve toque dos meus dedos
Geme como em prazer interminável.
E, ao acabar,
Deitamos abraçados
No mais sublime gesto de amor
Eu, e o meu violão.
[solitude_]
7 comentários:
MUITO BOM!
aehuieha
eu escrevi sobre viola tambemm
=D
Gostei do poema! É legal ler um texto e ver que o seu final modifica todo o seu significado.
Beijos
Parece aqueles textos pré-adolescentes que figem narrar a 1ª relação sexual de uma mulher, e na hora h revelam que era apenas a picada de um mosquito. Só que bem mais refinado.
Adorei!
Já tinha lido antes ...
xD
Acredito que o Cláudio Andrade era uma pessoa muito superior a mim e a Eu. Mas estamos dispostos a aprender com este pequeno poema que apareceu na nossa vida ^^
Agora pára tudo!
Adorei teu poema *.*
Cara, adoro duplos sentidos e esse teu poema é de uma sutileza...
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