quarta-feira, 14 de maio de 2008

Amor

Meu amor é quieto,

Calado.

Olha-me sem se mexer

Não demonstra sentimento algum.

Isso tudo muda

Em minha atitude

De tomá-lo em meus braços

E apóia-lo em minhas coxas.

Sussurra palavras bonitas

Quebrando o silêncio da madrugada.

Ao leve toque dos meus dedos

Geme como em prazer interminável.

E, ao acabar,

Deitamos abraçados

No mais sublime gesto de amor

Eu, e o meu violão.



[solitude_]

7 comentários:

404 Not Found Again disse...

MUITO BOM!

Paulo César di Linharez disse...

aehuieha

eu escrevi sobre viola tambemm
=D

*Raíssa disse...

Gostei do poema! É legal ler um texto e ver que o seu final modifica todo o seu significado.

Beijos

Juliana disse...

Parece aqueles textos pré-adolescentes que figem narrar a 1ª relação sexual de uma mulher, e na hora h revelam que era apenas a picada de um mosquito. Só que bem mais refinado.

Adorei!

Polyana Muniz disse...

Já tinha lido antes ...
xD

Seane Melo, Secoelho disse...

Acredito que o Cláudio Andrade era uma pessoa muito superior a mim e a Eu. Mas estamos dispostos a aprender com este pequeno poema que apareceu na nossa vida ^^

Seane Melo, Secoelho disse...

Agora pára tudo!
Adorei teu poema *.*
Cara, adoro duplos sentidos e esse teu poema é de uma sutileza...