Eu era uma torre
Nos céus, visto de baixo, eu era imponente, forte.
Mas, como toda torre, tremia diante da ameaça do terremoto.
Procurei fortalecer minhas bases
Ah, eu estava seguro...
Eis que o dia chegou
Dessa vez eu não tremi, mantive-me firme.
O terremoto cessou, eu havia sobrevivido.
Foi então que ventos fortes sopraram
E eu temi.
Mais que diante de um terremoto
Eu tremi.
O 20º andar tombou
Em seguida os que estavam em cima.
E o peso acumulado derrubou os antecessores.
O 20º andar caiu
Todo o resto caiu por ele.
Primeiro o coração foi perdido
Depois a mente se perdeu...
Mais uma vez,
Tudo estava perdido.
3 comentários:
Poderia ser um texto melhor, no começo tu até chegaste a fazer um bom trabalho com as palavras - tremi, temi - mas no final falta algo.
Beijão
Às vezes nossa torre é abalada mais por fenômenos mais simples e inesperados que pelos mais fortes e ativos.
Beijos
Os teus "gritos de agonia" são bons, muito bons! E não concordo com o que você comentou em meu blog, que os meus transbordamentos são "superiores". Na verdade, não gosto de "quantificar" poesia. Literatura é incomensurável. Mas confesso que um sorriso surgiu em meu rosto ao ler o seu comentário. Não um sorriso orgulhoso, simplesmente um sorriso [redundantemente] feliz! Abraço!
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