sábado, 2 de agosto de 2008

Wel come Gustavo

Meus olhos estão fechados,


E não querem abrir


Mas você me força, me obriga


Até que eles se abrem calmamente


Despertando de um sono profundo


Vendo a realidade esmagar o sonho


E deixando cair uma lágrima


Percorrendo o caminho do corpo, da mente e do espírito


Com a inimaginável dor de quem vê um amigo ir embora.




‘Um ano é pouco...’


É o que diz a voz que silencia e consola.


Mas, no fundo, sabemos que ela está errada


Tentamos acreditar somente para sentir menos


Contudo, é inevitável sentir.


E tão bom quanto foi o dia em que te chamei de amigo pela primeira vez


Será o dia em que eu te verei voltar.




Vai, mas volta.

Eu e o resto dos teus amigos te esperaremos ansiosos.





[solitude_]

Um comentário:

*Raíssa disse...

Enxergar a realidade pode ser dolorido, mas é necessário.

A dor se instala e não se sabe quando ai embora, ou se vai embora.

Ou "Vai, mas volta."

Lindo texto!

Beijos