Eu anseio
pela dor.
Não a dor
que tempera
E encanta o
fim dos amores
Com suas
lágrimas e soluços
A ecoar no
vasto vazio
do
esquecimento.
Menos ainda
A negra dor
do luto
A nos
lembrar que somos apenas
Um breve
suspiro
Em meio ao
caos, tempestade
De corpos.
Anseio pela
dor da carne:
O corte
profundo
Com seu
emblema de sangue
E terror
- uma
explosão
Na superfície
lunar –
E o grito
que se debruça
Sobre a
tarde:
Elástico
e efêmero.
Findo o
grito,
Findos os
espasmos
Que dissolvem
a carne,
Resta enfim
a certeza:
Sobrevivi,
Sobrevivo.
Um comentário:
Olá Romulo, sou eu Luciano Leite, da Forquilha. Acho que voce lembra de mim. Falavamos muito de Borges.
Estava revirando os textos e leituras antigas no blog e achei o seu antigo blog.
Espero que estejea tudo bem com você, esteja onde estiver. Um grande abraço. Qualquer coisa, meu email é lucleite061@gmail.com
Postar um comentário