quinta-feira, 12 de junho de 2008

Minha eterna dúvida sobre a realidade

Que serão os homens senão meras marionetes?

É tudo teatro!

E a vida é um ensaio constante

Onde estamos sempre sujeitos

A sermos cortados do elenco.

Os gestos são mecanizados – até o pensamento é mecanizado! –

E a é glória aparente

A felicidade é aparente

Pseudo-TUDO!

Infeliz neologismo!

Infeliz necessidade de apelação ao que sequer existe!

Infelizes homens, covardes, escondidos em suas mentes

Escondidos em suas ações

Em suas palavras - mentiras! -

Em suas criações.

Que seja honrada a hora da partida...

Que honra?

Que é a honra senão mais um muro

Criado somente para que se possam esconder os homens

De sua deficiência e fragilidade?

Ao menos nisso sou diferente.

Não me escondo, fujo!

Fujo na loucura, sou fraco, assumo!

Fujo na tristeza e na moléstia.

Fujo sendo, nada mais do que deveria ser,

Fujo sendo homem!



[solitude_]

Um comentário:

*Raíssa disse...

A vida é realmente um teatro, por isso que a hipocrisia move o mundo. Não dá pra viver sem ela, senão somos engolidos pela sociedade. Os homens são mesmo uns covardes.

Beijos