segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Apreço apressado

A água que meus beiços molha
É por outrem insanidade dita
E essa realidade que se me antolha
Configura-se tal como uma rinha maldita.

Salve aos que acreditam na vida
Pois a mim esta é, com sorte,
Uma morte desgraçadamente parida
Que nem assim deixa de ser morte.

A dúvida e a descrença me apreçaram
A agonia reinante em minh’alma
Que se estende também por corpo.

E o preço a ser pago é elevado
Pelo cambalacho imaculado
Da carne em um estado torpo.

3 comentários:

Seane Melo, Secoelho disse...

Caramba, fui atras de antolhar no dicionário. Juro que não conhecia...
Sim, mas que isso?
Pra que tanto desgosto com a vida? Isso tem alguma relação com o vestibular? Sim, tu botou pra que curso?

(A história é verdadeira! meu professor que desafiou a gente a fazer uma crônica a partir daquela notícia)

Seane Melo, Secoelho disse...

Cara, apesar de quase não ter aula e de ter um monte de professor estranho, ainda acho que Direito na UFMA é uma boa, mas nada substitui o prazer de se fazer o que quer...

antes que a natureza morra disse...

Parabéns !

Abraço

JP