Os pés e as mãos os vermes comem
E a carne mostra sua fragilidade.
Sábios os que sabem ver no homem
O esmero da imaterialidade.
Pólipo das atividades espirituais.
A fé no desconhecido me é nutrida
Não pelo espetáculo dos rituais
Mas pela cura da alma tão ferida.
O apodrecimento dos tecidos me convence
Que a mim este corpo não pertence.
À Terra se reserva tal endemia...
A vida parcamente se conserva
E a vista fatigada observa
A consagração dessa epidemia.
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