quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Fruto do bruto combate
Entre a carne e a alma,
O pensamento pede calma
E socorre as vítimas do embate.

Eis que surge a lógica
Com seus processos racionais
Esquecendo a mente e seus tribunais
E as suas leis teleológicas.

Dói-me a cabeça, estou cansado.
Durmo e acordo abastado
Com o resultado da derradeira batalha.

Então vejo o sangue escorrer pela navalha
E espero que minha dúvida seja saciada
No seio da morte imaculada.

Um comentário:

Anônimo disse...

A morte realmente é imaculada até que um corajoso involuntário a toque mediante o olhar evasivo dos céus..espero que não sejamos escolhidos sem causa , em vão, mas por um nobre motivo.