As lágrimas e os soluços me denunciam
Sou culpado e tu serás a minha prisão
Deixaste o mundo, mas a mim não.
Onde estão meus analgésicos?
Será que eles teriam aliviado a tua dor?
Não há palavras, ditas ou escritas
Há apenas o sentimento, a lembrança
Os momentos conjuntos, o amor...
O que eu, poeta, direi agora?
Nem mesmo sei o que escrevo
Se faço poesia, é sem querer
Mas é esse o meu analgésico
E é isso o que aliviará minha dor...
Do fundo da minha alma
Do fundo do meu coração
Do meu sangue, e do teu derramado
Da tua vida, que agora existe em mim,
De tudo isso,
Sobrarão o ‘eu te amo’ que eu nunca disse
E a saudade da tua alegria, da tua companhia
Da tua voz rouca e da tua gargalhada
Sobrará também a tua imagem gravada na minha mente
Sorrindo e me chamando: escroto!
Te amei – no passado
Te amo – no presente
E te amarei – eternamente.
Boa viagem e mais força nas próximas caminhadas, estarei sempre aqui para ajudá-la.
2 comentários:
O pra sempre se encontra no passado vivido.
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