Há um buraco em meu peito
E lágrimas em meus olhos
Tristes, saudosos do teu leito:
Doce cárcere de vida e de morte
Onde o desejo é mais que forte,
Onde a dor não inflama o corte.
Lembranças rubras da paixão
Com a qual me deleitei
Em tua cama - oceano d’ilusão -,
Andam a povoar-me a mente
Como o temor daquele que sente
Que ama um coração dormente.
2 comentários:
Que lindo! Lembrei-me dos autores românticos. Continue nesse "estilo"! Parabéns!
;*
http://entreossilencios.blogspot.com/
Profundo.
Pra falar a verdade chegou a doer em uma ferida minha não cicatrizada.
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