Em mim arde a culpa dos crimes que deixei de cometer.
Sou assassino dos meus próprios Desejos.
Suicido-Lhes na prisão da vida rotineira,
Arguindo-me pelo noir désir de cada dia.
(Morte sobreviva em minhas veias;
Sangue de homem que corre e que fere
A alma, maculada pela lucidez intransigente.)
Que há de exuberante numa vida de sofismas -
Disparate vulgar e tão presente?...
Anseio pela derradeira sentença.
Pois que haja o céu,
Mesmo que esteja reservado o meu lugar no inferno.
3 comentários:
o melhor em tempos!
"Em mim arde a culpa dos crimes que deixei de cometer.
Sou assassino dos meus próprios Desejos."
Essa foi a parte que mais gostei. Ficou foda. :)
C'est la maaaanieeee
Muuuito bom.
Não sei se já comentei antes, mais teus textos tem o estilo Romântico(período).
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